Em seu lançamento, a New Balance 42K de Porto Alegre, prova que acontecerá no dia 28 de abril de 2024, já tinha anunciado que daria um bônus de R$ 100 mil caso houvesse a quebra do recorde de maratona em solo brasileiro (exceto a marca dos Jogos Olímpicos do Rio). No masculino, a marca é de Vanderlei Cordeiro de Lima (2:11:19) em 2002 e da queniana Rumokol Chepkanan (2:31:21) de 2012 - ambas estabelecidas na Maratona Internacional de São Paulo.
O bônus é pelo recorde, então se as duas marcas forem batidas na prova, cada atleta leva R$ 50 mil. O valor da premiação para o primeiro colocado é de R$ 50 mil. Portanto, se o vencedor bater o recorde, pode embolsar até R$ 150 mil.
A prova surgiu como concorrente da tradicional prova gaúcha, a Maratona Internacional de Porto Alegre, marcada para acontecer no dia 16 de junho e a organização de PoA decidiu equiparar o bônus pelo recorde em solo brasileiro, só que no caso, dará R$ 100 mil para o masculino e para o feminino em caso de quebra da marca - fato noticiado aqui no Blog no em de novembro.
Mas agora a NB42K decidiu contra-atacar e, para incentivar nosso atletas, dará um bônus de R$ 80 mil, caso o competidor que bata o recorde seja brasileiro.
Dependendo do cenário, o atleta pode embolsar até R$ 230 mil (R$ 50 pela primeira colocação, R$ 100 pelo recorde e R$ 80 mil por ser brasileiro), certamente, o maior valor a ser pago para o vencedor em uma maratona brasileira na história.
De acordo com a organização já há três atletas confirmados para esse desafio: Paulo Paula, Johnatas Cruz e Marcio Leão. Na minha opinião, os três têm condições de fazer ao menos marcas abaixo de 2:11, garantindo a bolada.
Agora nos resta saber se outras grandes maratonas brasileiras também irão turbinar a premiação. Quem ganha com isso somos nós, que vamos ver as provas brasileiras aumentando o seu nível.
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